quarta-feira, 21 de março de 2012

Um dia gatinha manhosa...eu prendo você, no meu coração!

Meu amigo Eugênio disse que sente falta do meu blog, é o único...mas porque ele pediu, cá estou para escrever de uma pessoa muito especial.


- Carolina...mulher bonita (forró de Luiz Gonzaga)
- Um dia gatinha manhosa eu prendo você, no meu coração...

Meu avô cantava essas músicas para mim quando pequena, toda vez que ele via aquele toco de gente, mandava uma dessas.
Tive o vício da chupeta até os 6 anos de idade, um dia ele foi me buscar na escola e disse que iria me levar na loja para comprar um brinquedo desde que eu largasse a chupeta. Dito e feito, cheguei em casa e a pendurei em um prego que tinha na cozinha de casa e alí ela ficou cheia de poeira.
Me lembro também de quando minha irmã me "usava" para extorquir um dinheiro dele, fazia eu cantar aquela música do Balão mágico "Vô me dá um dinheirinho, to afim de namorar..." ele pegava as notas todas dobradinhas do bolso e me dava uns cruzados para comprar doce.
Aos domingos, depois do almoço ele tinha a imensa paciência de me levar ao bosque para brincar, tomar um sorvete.
Depois de adulta, ele me ensinou a dirigir, me ajudava a lavar o possante e adorava mexer no motor do carro, me ensinava muitas coisas e acredito que tinha mto que aprender ainda. É uma pena que ele se foi...

O dia em que fui me despedir dele, eu sabia que ñ o veria mais e por isso fui apenas agradecê-lo por tudo que fez por mim, pelos ensinamentos e dizer o quanto eu o amava. Saí de lá destruída. Hoje completou 8 dias que ele se foi e ainda custo a acreditar que não verei mais aquele baixinho, gordinho, com aquela camiseta regata branca, de óculos...sempre com uma palavra para me encorajar, das suas histórias de como ele entrou na Volkskwagen do Brasil...é um vazio tão grande que me fez perder o chão.

sábado, 29 de outubro de 2011

Laço enfeita!

Estava ensaiando para escrever esse post, acho que me faltava algo para que eu pudesse realmente me inspirar e colocar para fora o que eu andava pensando.

Sempre tive o péssimo hábito de supervalorizar as pessoas, sendo, namorados , casos, amigos...o que fosse, sempre pensava comigo que o tanto que eu gostasse e considerasse, do outro lado também teria o mesmo sentimento, com a mesma intensidade. Mas que moça mais inocente, parece que não aprendeu nada sobre a vida, sobre as pessoas, pois é, realmente não é assim.

Nos últimos tempos, posso dizer até alguns meses, acredito que de uns dois meses para cá venho analisando esse tipo de comportamento e acredito que estou em um momento de transformação, mudança. Como posso dizer, hum...andei colocando na balança o tipo de pessoa que eu andava me relacionando e cheguei a conclusão que muitas delas, infelizmente não davam o valor que eu realmente mereço, ñ estou falando em sentimento amoroso, estou falando de amizade, ou coleguismo que eu acho a palavra mais apropriada para muitos que eu pensei que fossem amigos. Não estou reclamando, posso dizer que alguns me magoaram e talvez nem se deram conta disso, mas decidi relevar e seguir a minha vida.

Outro dia li um pequena frase do Caio Fernando Abreu que me fez pensar por dias...sobre as pessoas, com quem eu criei laços, quem ficou e quem escolheu seguir em frente.
E hoje fui visitar uma pessoa muito querida, isso me impulsionou a escrever...o tempo passou, as nossas vidas mudaram muito, minha grande amiga se casou, perdemos o contato por algum tempo mas nos reencontramos hoje e isso só confirma o que eu andava pensando. O que é realmente verdadeiro, tem base sólida, o vento não leva.

"Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras. Desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida mas, infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser.
Nó aperta, laço enfeita, simples assim. "
(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A melhor companhia...

Faz alguns dias que eu estou "ensaiando" para escrever aqui, tantas coisas andam acontecendo à minha volta, então resolvi juntar um pouco de tudo e ver no que vai dar.
Vou escrever aqui sobre pessoas, sobre o sentimento das pessoas, sobre atitudes, decisões e indecisões.

Eu sempre fui muito impulsiva, do tipo que age antes de pensar, depois do "feito", para e pensa, isso se...der tempo rs.Brincadeira, dá tempo sim, de analisar depois, dá tempo até de se arrepender, mas sei lá, julgo que quando faço algo que não gostei, não digo que se pudesse, não faria, faria sim porque naquela determinada situação eu aprendi alguma coisa.
Por isso sempre fiz o que tive vontade, aliás desse mal eu ñ sofro, graças a Deus, sempre que pude, fiz por onde e consegui o que queria.

Algumas pessoas que me cercam andam sofrendo do mal do século, mas qual é esse mal? A solidão, sempre escutei dizer que esse seria o mal do século e é uma verdade, quantas pessoas que nós conhecemos que se sentem sozinhas, carentes e que buscam uma outra pessoa que possa dividir bons momentos. Até eu mesma, tenho esses momentos meios darks, isso é normal e acontece com qualquer pessoa.
Só que eu penso assim, posso até estar errada, que nós temos que saber o que nós queremos, não adianta falar e falar uma coisa, que quer aquilo assim assim e assim e quando acontece...a pessoa se sente confusa que até me confunde...

Resumo da ópera: Acredito que nós mesmos somos nossas melhores companhias

sábado, 24 de setembro de 2011

Quando a gente gosta...

Um belo dia, não me recordo exatamente qual a data, acho que final do mês de agosto do ano de 2002, estava eu deitada em minha cama assistindo TV, era de manhã, quando eu vi o comercial do extinto evento "kaiser music" que apresentaria a Banda Red Hot Chili Peppers em sua turnê "By the way", pulei da cama desesperada, empolgadíssima, afinal de contas seria a grande chance de ver a banda que eu tanto amava, ao vivo. Eu tinha 21 anos, naquela época eu era bem tranquila, não saía de balada, não bebia, era careta...minha mãe não queria deixar eu ir nesse show sozinha, como eu tinha um grande amigo que também curtia os Peppers, o Leo (saudades dele viu), minha mãe só deixaria eu ir se meu amigo fosse comigo, quando a gente gosta de algo, tudo é válido, então eu paguei o ingresso dele e o meu, era meia entrada, R$ 60,00 cada, setor pista.

O dia do show foi tuuuudo, cheguei ao Pacaembú às 9 horas, o sol fritando a mente e os portões só abririam às 15 hs, enfim, queria pegar um lugar bom para vê-los.
Aquele dia foi memorável, era meu primeiro show de Rock, depois vieram muitos, mas esse foi especial.

A espera foi longa, 9 anos...e eles voltaram e eu com certeza estive lá, na quarta feira, 21 de setembro com as melhores companhias, Monica e Marcelinha, apesar dos perrengues de trânsito e o medo de chegar e o show ter começado era grande, mas parece que os céus escutaram nossas preces, passamos da catraca e as luzes se apagaram e alí começaria o melhor show do mundo.
Tinha visto o setlist deles pela turnê pela américa do sul e confesso, no começo fiquei tão desapontada porque tinham excluído as melhores músicas para colocar outras do novo CD, enfim, elem tem que divulgar o novo trabalho. Mas foi tudo diferente do que eu tinha lido por aí, tocaram todas as músicas que eu queria escutar e mais algumas.
Só espero que não demore tanto para o retorno.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sunscreen

Já terminei de ler o livro gente, é bom...eu recomendo.

Bem, hoje me lembrei deste vídeo e quero compartilhar com vocês!


domingo, 11 de setembro de 2011

Comer, rezar, amar

Pois é, voltei a ler esse livro. Lembro-me que comprei o ano passado, juntamente com "O menino do pijama listrado", li em um dia esse, me acabei de chorar , era curtinho mas a história era magnífica e me prendeu de uma forma que eu não conseguia fazer outra coisa a não ser devorar aquelas páginas.

Já esse...demorei um ano para ler uma parte do livro, aonde a moça está na Itália, mas essa mulher é tão depressiva que se eu estiver com algum objeto cortante por perto, capaz de cometer uma besteira. Quero ver o filme também, mas antes vou ler, porque todo mundo sabe, que o livro sempre é melhor do que o filme. Agora já está ficando mais interessante porque ela já está na Índia, se bem que ainda um pouco depressiva, mas não tão chata quanto antes.

Quando criança, estava na 5° série eu acredito, minha professora de português fazia a turma toda ler muito, eu odiava no começo mas depois, acabei pegando gosto pela coisa, mas o livro tem que ser interessante, senão abandono no meio do caminho.
Estou louca para ler "50 anos a mil", biografia do Lobão, se bem que tem um aqui em casa, mas é presente, não vou mexer né e também a biografia do Tim Maia, duas pessoas já me recomendaram e eu estou doida pra ler.

Decidi escrever um pouco sobre leitura, porque eu ganhei um pequeno livro da minha amiga Erica de aniversário, tudo bem que eu completei primaveras em junho e ela só me entregou em setembro, mas o que vale é a intenção. Gostei, é pequeno e simples mas me fez um bem danado.

Vou deixar aqui uma pequena frase:

"Aquilo que o coração ama fica eterno."

Rubem Alves

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Montanha Russa

Cara, to pra conhecer alguém tão louco quanto eu, com tantas mudanças de humor repentinas, chega a ser irritante, nem eu me aguento.
O importante é que eu hoje decidi me sentir bem, ficar bem comigo mesmo, independente de qualquer situação que esteja ao meu redor. Isso atrai coisas boas.

Queria deixar um agradecimento bem especial a uma pessoa, minha querida amiga Erica, sempre com uma paciência, dando risada das minhas histórias mirabolantes, obrigada pela preocupação de sempre, por me conhecer às vezes até melhor do que eu mesmo e me falar coisas importantes que às vezes eu chego até duvidar de tanta capacidade, rs.

Hoje não tenho nada de muito especial para escrever, apenas essa questão da mudança repentina, de humor, é bom saber que vc existe na vida de alguém e vice-versa, mesmo que não seja pra sempre, ou que não seja tão sério como todo mundo quer que seja, ou como todo mundo acha que tem que ser, sempre disse a todo mundo que eu sou diferente, não gosto de fazer as coisas exatamente como todo mundo faz, não gosto de regras.
Vamos ver no que vai dar...